Certo dia, um “Paintballer”, achou de experimentar o “Airsoft”.
Nesse dia, acompanhado de um amigo, experimentou o “Airsoft”, com uma “shotgun”de mola emprestada.
Como já havia tido experiências semelhantes com o “paintball”, não sentiu o que muitos sentem, quando jogam “airsoft” pela primeira vez (receio de ser “magoado”pelo impacto das Bbs), embora sentisse a adrenalina, da mesma forma que um iniciado sentiria, ao se ver num campo de batalha onde o inimigo e os elementos da própria equipa, lhe eram desconhecidos.
Logo viu que aquilo era fixe e voltou. Embora não tivesse o mesmo impacto sonoro e recuo que um marcador tem, logo se habituou ao funcionamento da sua réplica (neste caso uma M4 A1RIS ICS).
Como não queria ir contra a lei, federou-se e fez questão em não alterar os fps da sua réplica (não fosse o azar bater à porta) tal como os demais desta equipa. Desta forma podia ir a qualquer tipo de jogo sem ser chamado à atenção. Há pois, e com as pinturas, como manda a lei.
Acabou por se juntar a uma equipa (a única que conhecia), e logo começou a ouvir comentários sobre outros “airsofters”.
!?!?Como assim?! São agressivos? Não jogam justo? São imortais? Fps muito acima da lei? Os de casa ganham sempre e têm sempre razão? É pago?
Ficou logo com uma imagem negativa, destes novos adversários (é assim que começam a guerrinhas).
Continuou a sua aprendizagem, mas sempre pensando em confirmar o que lhe estava a ser dito.
Resolveu arriscar e mesmo um pouco receoso foi experimentar um jogo, com aqueles que “eram os maus da fita”.
Adivinhem, jogos impecáveis, sem confusões (quase), bem elaborados e que fizeram com que este adepto volta-se.
Relatou o acontecimento aos colegas de equipa, onde para o espanto destes, disseram que deveria ser um caso pontual, pois quase sempre dava confusão no início, meio e fim dos jogos e que era por essas razões que tinham deixado de jogar com “estes indivíduos”.
Bem, a verdade, é que este elemento acabou por ir mais vezes ao terreno vizinho, que ao da seu, acabando por sair da equipa e integrar noutra (vizinha).
Bem nem tudo foram ”rosas” como se costuma dizer.
Com o passar do tempo (um ano tavez) confirmou-se o que havia sido dito, atrasos, confusões, imortais (famosos imortais), mais confusão, um conjunto de problemas, que poderiam ser resolvidos, se houvessem regras ou se houvesse alguém que as fizesse cumprir.
O “paintballer” agora “airsofter”, entendeu intervir, sendo mais participativo, organizando alguns jogos. Tomou as rédeas e acabou por ficar mal visto, logo no final do primeiro jogo, porque estava ali à pouco tempo e que não era reconhecido (pelos restantes), para estar à frente da organização e fazer cumprir com as regras, que estava a definir para os jogos que estava a organizar 😵, ou seja eu estava a organizar e ninguém ligava nenhuma ao que eu dizia.
“No problemo”, pensou, vou procurar a minha antiga equipa e expor as minhas ideias e regras de campo e jogos.
E assim foi, todos concordaram com ele, apoiaram-no
nesse projecto e hoje (2013) o airsoft cresceu, está maior e melhor, com
bastante diversidade de campos e tudo porque foram feitas cumprir as regras de
acordo com a lei, aplicadas regras de campo e comportamento, tudo para o bom funcionamento desta actividade que é o Airsoft.