22/11/2013

Evento de Pistola, interessante (cometário apenas)

Cá estou de novo.
Lembrei-me deste meu blog, por vezes esquecido ou por falta de tempo, não tenho por cá passado.

Até à presente data (22-11-2013), o airsoft regional (Ilha da Madeira) tem continuado a crescer.

Houve recentemente um evento chamado "SHARPSHOOTING" (tiro ao alvo), onde a réplica escolhida ou necessária seria uma "side-arm" (pistola).

Evento organizado pelo KARAM, o única associação existente na região, e que tem se esforçado para dar a conhecer o airsoft, como uma alternativa saudável à sedentarização.

Foi um evento interessante, relativamente bem organizado, digo relativamente, porque no que tocou na parte de arbitragem ou juízes, foram poucos, para os muitos alvos dispostos, em zonas diferentes e distantes uns dos outros. Isto fez com que os juízes rapidamente esgotassem as forças físicas, ao acompanhar cada adepto pelo percurso fora, o que desde já menciono que não foi "pera doce", mas com certeza serviu de lição/exemplo para futuros eventos desta natureza.

A reação ou feedback, foi muito positivo, todos os participantes (com uma boa adesão, mas que poderia ter sido muito maior) saíram satisfeitos com a prova, e com vontade de repetir. Foram atribuídos prémios aos primeiros três classificados e patchs aos restantes participantes.

De resto o pessoal tem se portado bem, sem as conhecidas confusões. ATÉ QUE ENFIM.

03/04/2013

HISTÓRIA DE UM AIRSOFTER QUE JOGAVA PAINTBALL


Certo dia, um “Paintballer”, achou de experimentar o “Airsoft”.

Nesse dia, acompanhado de um amigo, experimentou o “Airsoft”, com uma “shotgun”de mola emprestada.

Como já havia tido experiências semelhantes com o “paintball”, não sentiu o que muitos sentem, quando jogam “airsoft” pela primeira vez (receio de ser “magoado”pelo impacto das Bbs), embora sentisse a adrenalina, da mesma forma que um iniciado sentiria, ao se ver num campo de batalha onde o inimigo e os elementos da própria equipa, lhe eram desconhecidos.

Logo viu que aquilo era fixe e voltou. Embora não tivesse o mesmo impacto sonoro e recuo que um marcador tem, logo se habituou ao funcionamento da sua réplica (neste caso uma M4 A1RIS ICS).

Como não queria ir contra a lei, federou-se e fez questão em não alterar os fps da sua réplica (não fosse o azar bater à porta) tal como os demais desta equipa. Desta forma podia ir a qualquer tipo de jogo sem ser chamado à atenção. Há pois, e com as pinturas, como manda a lei.

Acabou por se juntar a uma equipa (a única que conhecia), e logo começou a ouvir comentários sobre outros “airsofters”.

!?!?Como assim?! São agressivos? Não jogam justo? São imortais? Fps muito acima da lei? Os de casa ganham sempre e têm sempre razão? É pago?

Ficou logo com uma imagem negativa, destes novos adversários (é assim que começam a guerrinhas).

Continuou a sua aprendizagem, mas sempre pensando em confirmar o que lhe estava a ser dito.

Resolveu arriscar e mesmo um pouco receoso foi experimentar um jogo, com aqueles que “eram os maus da fita”.

Adivinhem, jogos impecáveis, sem confusões (quase), bem elaborados e que fizeram com que este adepto volta-se.

Relatou o acontecimento aos colegas de equipa, onde para o espanto destes, disseram que deveria ser um caso pontual, pois quase sempre dava confusão no início, meio e fim dos jogos e que era por essas razões que tinham deixado de jogar com “estes indivíduos”.

Bem, a verdade, é que este elemento acabou por ir mais vezes ao terreno vizinho, que ao da seu, acabando por sair da equipa e integrar noutra (vizinha).

Bem nem tudo foram ”rosas” como se costuma dizer.

Com o passar do tempo (um ano tavez) confirmou-se o que havia sido dito, atrasos, confusões, imortais (famosos imortais), mais confusão, um conjunto de problemas, que poderiam ser resolvidos, se houvessem regras ou se houvesse alguém que as fizesse cumprir.  

O “paintballer” agora “airsofter”, entendeu intervir, sendo mais participativo, organizando alguns jogos. Tomou as rédeas e acabou por ficar mal visto, logo no final do primeiro jogo, porque estava ali à pouco tempo e que não era reconhecido (pelos restantes), para estar à frente da organização e fazer cumprir com as regras, que estava a definir para os jogos que estava a organizar 😵, ou seja eu estava a organizar e ninguém ligava nenhuma ao que eu dizia.

“No problemo”, pensou, vou procurar a minha antiga equipa e expor as minhas ideias e regras de campo e jogos. 
E assim foi, todos concordaram com ele, apoiaram-no nesse projecto e hoje (2013) o airsoft cresceu, está maior e melhor, com bastante diversidade de campos e tudo porque foram feitas cumprir as regras de acordo com a lei, aplicadas regras de campo e comportamento, tudo para o bom funcionamento desta actividade que é o Airsoft.

02/04/2013

NOTÍCIAS AO DESENVOLVIMENTO DO AIRSOFT REGIONAL (ILHA DA MADEIRA)



Está novamente aberto o blog C.R.O.A., para novas notícias em relação ao que se passa no Airsoft Regional da Ilha da Madeira.

Venho então dar um lamiré (do meu ponto de vista), ao que se passa no airsoft regional (Ilha da Madeira).

Desde o dia em que este blog encerrou por tempo indeterminado, muita coisa aconteceu, tanto para o bem, como para o mal.

Criaram-se novas equipas, novos modos de pensar, novos incentivos, modelos e formas de jogar.

Desenvolveu-se de forma cativante e lúdica, de tal forma que o seu crescimento foi imprevisivelmente rápido e que ainda o está a ser.

Mas com o seu rápido crescimento, começou-se a notar um descontrolo, que veio a prejudicar, o que até então, havia sido conquistado.

Foram postas em causa ideologias e comportamentos, onde estes tinham como objectivo principal, promover um airsoft saudável, onde as acções/reacções eram controladas pelos próprios participantes, evitando dissabores ou qualquer outra reacção negativa.

(*)Culpa (talvez) dos promotores da altura, que deixaram de ter tempo para instruir os recém-chegados, confiando esta tarefa aos capitães de equipa, para a transmitir a cada fracção o que lhes tinha sido ensinado.

Agora, em vez de uma equipa (local), existem várias, pelo menos 6 equipas formadas, onde dentro de algumas destas, dividem-se em várias fracções.

Durante alguns anos (desde o começo do airsost cá na região) tavez desde 1998 (+ ou -), um grupo de amigos começou este desporto cá na Ilha da Madeira, e desde essa altura, até, à dois três anos atrás, a evolução/adesão não tinha sido muito visível, até porque os meios de divulgação eram poucos, mesmo assim chegaram aos cerca de 30 airsofters.

Neste entra e sai de adeptos, aconteceu que, houve um que quis dar uma outra evolução à actividade e reuniu 5 elementos para o seu projecto. Foi-lhes emprestado um terreno, fizeram um blog (2009), mais tarde um fórum (2010), sendo que aqui, começou a verdadeira evolução do airsoft regional.

Jogadores da formação original começaram a se juntar a estes, chamando outros novos, que por sua vez, experimentaram ambos lados e tiveram a sua preferência.

Novos campos de jogo foram “aquiridos”, surgiu a divulgação no facebook (2011) e aí, o número de adeptos, deu um salto de forma inesperada.

Actualmente somos cerca de 100 adeptos nesta modalidade e continuamos a crescer.

É claro que com o crescimento e à formação de novas equipas, começaram a surgir algumas rivalidades e desavenças entre elementos, mas são situações advindas do que já foi referido acima (*). Mas será com certeza, resolvido com o passar do tempo e aprendizagem dos mesmos.

Como diz o ditado: “O TEMPO ENSINA”.



O meu bem-haja a todos os Airsofters Regionais e do resto do mundo.